Afinando para o tom certo
Descobre como escrevemos e como é o nosso tom de voz
Afinando para o tom certo
Descobre como escrevemos e como é o nosso tom de voz
Para evitar mudanças repentinas de humor e reviravoltas drásticas no nosso padrão de escrita, criámos este tom de voz. É um excelente resumo de como usamos as palavras para transmitir a nossa mensagem.
Queremos partilhar o nosso processo e aplicar cada detalhe do que promovemos com os nossos clientes, no nosso dia-a-dia. E não se trata apenas de escrever, mas também do contexto e, principalmente, de pessoas. Como quem está desse lado, agora.
Então, vamos sonhar alto. Estamos prestes a mostrar como escrevemos coisas incríveis, de propósito.
Quando vamos a uma reunião com um cliente, um prospect ou um candidato a emprego, a primeira coisa que nos vem à cabeça é o tipo de audiência que temos pela frente. (Meia-verdade, porque se nosso office manager estiver no escritório, provavelmente vamos pensar primeiro no serviço de catering.)
A segunda coisa que começa a acontecer nas nossas cabeças é uma característica dinâmica que, como humanos, desenvolvemos muito sabiamente durante a nossa evolução: saber encaixar ou ajustar.
Por essa razão, estamos sempre a ajustar o tom, o ritmo e a forma como nos expressamos entre públicos, reuniões, objetivos e pessoas.
Faz toda a diferença saber se a pessoa à nossa frente é um cliente ou um candidato. Se ele já se cruzou connosco antes, ou se alguém nos mencionou apenas há poucos minutos e acabaram de digitar o nosso nome no seus browsers. Na verdade, é tudo sobre contexto. E é tudo sobre como conseguimos obter o conteúdo que se adapta perfeitamente na experiência Plot.
No geral, as pessoas (e o ambiente) fazem o contexto, nós temos o conteúdo.
As palavras são misteriosas e alucinantes. Quando implementamos o conjunto de valores centrais da nossa marca, é isto que temos: pessoas flexíveis, curiosas e movidas por um propósito. Claro que esta também podia ser a definição de um contorcionista circense, verdade. E sim, há alguma curiosidade latente em sabermos como é que as pessoas podem ser tão flexíveis, mesmo que o seu propósito único seja caber em espaços que rivalizam em volume com o frasco de champô de tamanho familiar.
Voltando ao nosso registo mais sério, as palavras iluminam as emoções, preparam o palco para as coisas imaginárias e usam os dilemas cerebrais para interpretar as coisas à nossa volta. As mesmas palavras que, para nós, têm um objetivo específico: fazer ouvir a nossa voz.
A voz é o conjunto de características que descrevem a nossa personalidade. Não gostamos muito de falar de nós, mas aqui temos que o fazer. Portanto, vamos deixar falar a nossa voz, sem limites (medo!).
Quando entras na tua conta Spotify ou ouves as tuas playlists no Youtube, os artistas e as músicas que escolhes têm uma coisa em comum: os acordes e as notas. Todas as músicas que ouves têm um tom que as lidera (já agora, os hits com maior sucesso ao longo da história foram compostos em Dó maior, ou no inglês, C major).
No geral, as músicas tristes usam tons e acordes menores, enquanto que as músicas alegres usam maiores. É isso que torna um disco memorável, este mix de emoções e tons que fomentam a experiência, e reúnem tanto românticos, como não românticos.
As marcas também têm tons diferentes ao longo da experiência. O público faz com que tenham de fazer isso. É claro que as marcas têm um tom mais relevante que usam regularmente, mas às vezes existem audiências específicas que merecem um tom mais exclusivo.Na Plot, tendemos a ser claros e úteis, seguindo os mantras da escrita digital, mas também somos:
Mesmo que tenhamos que ser formais e tudo o que fazemos tenha um histórico sólido e formal, somos descontraídos. Transmitimos a nossa cultura calma e descontraída através de um tom mais casual, que utiliza expressões e palavras que todos conhecem.
Ser irreverente tem um propósito, um objetivo maior. Quando escrevemos, queremos aplicar um conjunto de habilidades criativas para traduzir a forma e o processo de como as coisas são feitas na Plot. Lembra-te sempre: somos movidos por um propósito.
Quando se trata de marketing, somos especialistas. Conhecemos as palavras certas, as expressões sólidas e fortes, e queremos mostrar que somos bons nisso (porque somos). Às vezes, temos de decidir entre a clareza e o conhecimento. Nessas ocasiões, tendemos a usar uma palavra técnica, acrescentando uma frase curta para esclarecer as pessoas.
Existe uma linha ténue entre humor e patetice. Tão fina que às vezes temos de escrever, ir tomar um café e voltar, para perceber o quanto estávamos enganados sobre o nosso primeiro pensamento. O humor é uma arma forte, por isso temos que usá-lo com cuidado e delicadeza.
Estamos, de certa forma, no meio de dois grandes tribos de players: consultoras e agências de publicidade. Isso não quer dizer que estejamos espremidos ou desconfortáveis. Na verdade, é o nosso porto seguro. Lidamos com isso de forma divertida e tranquila, usando textos e mensagens que desafiam os limites e transmitem um fair play provocador, que nos diferencia.
Queremos ser compreendidos por toda a gente…
Portanto, preferimos usar a voz ativa em vez da passiva, com algumas exceções óbvias. É claro para todos que é diferente dizer “o Trump deseja ter os campos da Gronelândia” ou “os campos da Groenlândia são desejados por Trump”. Queremos enfatizar quem está a realizar a ação, mesmo que nos pareça bizarro, certo?
Quando se trata de frases, devemos ser breves e concisos. Mais de 25 palavras é um mergulho perigoso para os nossos níveis de oxigénio. Além disso, é melhor usar parágrafos curtos (5 a 6 linhas).
Flesch-Kincaid é um dos testes de legibilidade frequentemente usados por plugins de SEO famosos como o Yoast e alguns outros (plugins que nos ajudam a cumprir regras de SEO quando escrevemos conteúdo para pesquisa). É uma fórmula matemática que dá como resultado um nível de complexidade/facilidade de leitura, funcionando independentemente da linguagem que estamos a usar. Ver como funciona.
Quando escrevemos, temos uma audiência. E se temos uma audiência, temos cérebros a funcionar. Portanto, conhecer algumas características do cérebro ajudará. Sente-te confortável com termos como estes:
As pessoas sentem-se muito mais positivas e predispostas sobre algo que já viram durante toda a sua experiência, do que algo que não viram/usaram. Ao escolher as palavras a usar no digital, devemos tentar deixar as pessoas confortáveis com as mesmas palavras que mostrámos antes da conversão.
E uma lembrança: as pessoas leem letras minúsculas mais rápido do que maiúsculas; preferem ler linhas mais curtas, textos em formato história (storytelling) e lembram-se melhor de palavras objetivas do que subjetivas, de acordo com este livro surpreendente.
Website
“Show-off? Chamamos-lhe trabalho.”
“As pessoas pedem. Nós entregamos. Os negócios crescem.”
“Alguns oferecem o carro. Nós damos a boleia.”
Sala de Reuniões
Sala de batalha
“A vida é curta. Pensa sobre isso antes de entrares aqui”
Outras salas
Sala do silêncio
“Diz tudo o que tens a dizer antes de abrires a porta.”
Cozinha
“O único local onde queremos que o tráfego orgânico desça.”
Mala/Saco
“Eu faço coisas no computador e às vezes fico em casa.
#aDefiniçãoDeMarketingDosMeusPais”
Caderno
“Crio tantas personas, que o senhorio me aumentou a renda.”
Autocolantes
“Pensar sobre Design não é Design Thinking.”
Okay. É tempo de embrulharmos as coisas e fazermos à nossa própria maneira. “Mantém-te na linha” não significa seguir dogmas. Depende apenas da criatividade e do esforço diário de cada um.
A missão? Ser a agência que mais surpreendentemente, que mistura arte e ciência com um sotaque que não engana ninguém. Shhh.